terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ideia

         Ao cursar técnico em meio ambiente tivemos uma aula sobre a transgenia presente nos alimentos.   A quantidade de agrotóxicos e fertilizantes que ingerimos, segundo a comparação entre os dados  do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa) e da consultoria Céleres, já representam  54,8% de toda a área cultivada no Brasil. Os cultivos geneticamente modificados ocupam mais da    metade da área plantada no país. De acordo com a consultoria Céleres, a área plantada com  transgênicos atinge 37,1 milhões de hectares, um aumento de 14% à safra anterior.

Surge então a ideia de combater esse problema através do plantio de alimentos 100% (cem por cento) orgânicos. O projeto pretende iniciar-se como uma ONG (Organização Não Governamental) virtual, que recebe doações dos moradores, empresas, prefeitura, entre outros, onde as mesmas serão feitas a partir de encontros marcados via online. Essa doação se dá por meio de restos de resíduos orgânicos (cascas de frutas, de ovos, restos de hortaliças, legumes), para que possamos produzir o adubo orgânico, que será subsídio para uma horta orgânica do projeto.

O objetivo da horta é revitalizar terrenos abandonados da cidade de Bauru, que apresenta cerca de 80 mil terrenos em estado de abandono, segundo pesquisa feita pela Secretaria Municipal de Planejamento, em 2011. Algumas destas áreas são de proprietários particulares, outras pertencem à prefeitura, mas todos têm em comum o risco que oferecem à população: além de atrair insetos, o lixo acumulado se torna criadouro do mosquito palha, transmissor da leishmaniose e do Aedes aegypti, transmissor da dengue. É focando nisso que a REDE ECONSCIENTE tenta abranger todos os moradores da cidade, sem distinção de classe social.

Por ser virtual, a empresa não necessita de um espaço físico para atuar como ONG, salvo um ambiente para que se possa produzir o adubo orgânico e cultivar as hortaliças, para isso, parcerias já estão sendo pensadas. Contatamo-nos com o CEASA (onde segue uma carta de apoio) para que pudesse, futuramente, ceder-nos um espaço. Também conseguimos o apoio da SEMA (Secretaria do Meio Ambiente).


Vale lembrar que nosso projeto tem como meta atingir o status de OSCIP (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), que seria uma qualificação para pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, onde nosso foco será trazer uma educação ambiental para a população em geral, melhorando também à saúde da mesma a partir das hortaliças orgânicas.